Estrela
Madrugada, e ela ainda sentada na cama com os
fones em seus ouvidos, a faziam pensar e pensar. Ela sempre se sentiu responsável
por aqueles que amava.
Sempre
fez o papel de “mãe”, era sempre ela a forte, responsável, era sempre aquela
que segurava a barra, que fazia de tudo para que todos permanecessem bem. Mesmo
que o mundo a sua volta estivesse se desmoronando parte por parte.
Agora
ela desmoronava por dentro. Sentia como se mais uma vez estivesse sozinha em um
mundo de tantas pessoas. E dessa vez era como se ninguém estivesse lá para
ouvir seus gritos agora já abafados pelas lágrimas que começaram a escorres.
E
mais uma vez era como se ninguém percebesse, como se mesmo depois de tudo,
ninguém percebesse que ela não era forte o tempo todo, mas, sempre tinha seu
sorriso lá frente ao mundo.
Seu
sorriso conseguia esconder seus medos e anseios, mas seus olhos não.
Eles
haviam perdido o brilho, ela como uma estrela deixava de mostrar o brilho
radiante pouco a pouco, restando em seu lugar a silenciosa e solitária solidão.
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