Logo eu, sempre decidida sobre tudo não sei por onde seguir. O tempo me dói, as palavras que saiam perfeitamente pelos meus dedos, hoje travam ao chegar a encostar a ponta da caneta no papel.

Palavras agora entaladas na minha garganta, se tornam subjetivas, 

Vejo que elas não machucam apenas a mim, essa subjetividade incompreensível, seria isso meu mal? Dizer tudo de modo que todos entendam, inclusive eu.

O Sol está raiando, um novo dia começando. uma nova oportunidade de falhar? Espero que não. Eu fecho os olhos, e eles pedem que se mantenham fechados, para que possam ficar ali sem se preocupar, nem me mover.

Eu peço para gritar, mas a voz não sai. Ao invés disso as lágrimas escorrem. E eu me afundo mais.

Me perco cada vez mais nesse labirinto que criei, entretanto fugi da saída. Volto sempre ao mesmo lugar. 

Me pergunto ainda se ainda posso encontrar uma saída disso tudo, e poder voltar ao normal.